terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Bloc Party - A Weekend In The City

Song For Clay (Disappear Here)
Hunting For Witches
Waiting For The 7.18
The Prayer
Uniform
On
Where Is Home?
Kreuzberg
I Still Remember
Sunday
Sxrt




Faça o download aqui:
Bloc Party - A Weekend In The City


O segundo cd. Ahhhhhh o segundo cd! Tão aguardado por fãs e críticos, tão temido pelas bandas que tiveram sucesso em seu primeiro trabalho. Mas parece que o Bloc Party transformou esse receio em ambição. A Weekend In The City é um álbum obscuro, sério, dramático e que em quase nenhum momento remete ao álbum de estréia da banda, Silent Alarm.

Mas nem tudo são flores neste novo trabalho do grupo inglês. Em alguns momentos, na tentativa de reinventar a própria música , o Bloc Party se perde com canções muito longas e riffs muito parecidos ao longo do cd. Se não é um album repleto de grandes músicas como Silent Alarm, o novo trabalho chega com canções marcantes e memoráveis.

A grande mudança da banda está nas novas influências (sai New Order e o som Pós-Punk e entra Radiohead, Placebo e Arty Punk...) e no amadurecimento, principalmente de seu vocalista Kele Okereke, nas letras e melodias; a base eletrônica é substituída por pesados riffs como em Uniform. Os assuntos trazidos pelos ingleses também fazem de A Weekend In The City, mais interessante: homossexualidade (Como em I Still Remember: “Every park benchs your name. I kept your tie”), política (Hunting For Witches), drogas (On), arrependimento (em Waiting For The 7.18: “If I could do it again, I’d climb more trees, I’d pick and I’d eat more blackberries”.), preconceito (em Where Is Home? :”In every headline we are reminded that this is not home for us”) desapontamento, tristeza, solidão. O ponto alto, porém, fica para a quarta música e primeiro single do cd, The Prayer, na qual Kele pergunta à Deus se é errado almejar fama e reconhecimento. A segunda parte do cd não é tão experimental e pesada como a primeira mas nem por isso deixa a desejar, tendo baladas fortes e obscuras.

A Weekend In The City está longe de ser uma unanimidade, uma “masterpiece”, ou mesmo um puta álbum, mas ao contrário de muitas bandas que após o sucesso do primeiro cd, repetem a mesma “fórmula” no segundo, o Bloc Party cresceu, foi ambicioso e não teve medo de errar. Isso pode ser visto como resultado do amadurecimento e seriedade da banda inglesa na hora de preparar este álbum, que passou (não com tanta facilidade) no meu teste final. Será que vai passar no seu? Faça como Kele Okereke, descubra um novo Bloc Party.

Por Rodrigo Giordano

4 comentários:

Anônimo disse...

o Kele Okereke é gay?

Rádio 2 disse...

bixona...

Anônimo disse...

não sei ...

um deles eh, certo?

todos gays!!!!!

auauauauauau!!!

Débora disse...

HUSHAUSHAUHSUAHSUAHUSHA

tanto faz se ele é gay, o trabalho dele é ótimo *-*